Amontoado de estrelas.

"Em português: estratégia."


No papel, somos o melhor time do Sul do Brasil, talvez de todo o país. É um time invejável, com selecionáveis argentinos e brasileiros. Índio, Kléber, Guiñazu, Dátolo, D'Alessandro, Dagoberto, Oscar e Damião são as estrelas, são as estrelas consagradas. Muriel, Moledo, Sandro Silva e Nei são os coadjuvantes necessários, são os que dão mescla do time perfeito. Lembrando, no papel. Durante 5 ou 6 dias da semana somos os melhores, somos o melhor time, mas no papel. Chega o dia do jogo, 90% do esperado não aparece. Cadê a estratégia?


Quem faz esse time sair do papel e comprovar a superioridade? É, é ele mesmo que tem que fazer.


Depois da partida de sábado, ficou comprovado que não temos "jóquei" para as longínquas 33 rodadas restantes. Por mais que nosso capitão declare que o clima esteja normal no vestiário, não temos um treinador que possa controlar e ajeitar essas estrelas. Dorival arrumou  o melhor time do Brasil em 2010, mas girava em torno de 2 jogadores apenas. Aqui o time precisa girar em torno de pelo menos 4 para o conjunto funcionar. Não sei o que se passa nos treinos fechados. Talvez deve haver um campeonato de truco, pois jogadas  não aparecem em campo. Jogadas de combinação, jogadas em profundidade e tabelas para desequilibrar não aparecem. Dependemos sempre de uma trombada do centro avante ou de uma individualidade. Deu pena do Oscar jogando como lateral esquerdo no final do jogo. Que dó me deu do Damião no jogo todo. Não temos uma saída de bola, é só chutão do Muriel ou do Índio. SÓ LIGAÇÃO DIRETA!


Cadê o treino? Cadê o técnico? CADÊ A ESTRATÉGIA!? Está na hora de aparecer!


O elenco é fraco, mas o time é excelente. Sábado era jogo para vencer, ou pelo menos para demonstrar o mínimo de VONTADE.

E agora, Dorival!?