O dia do carnaval.

Frio, chuva e ansiedade. Não era um dia comum, era "O" dia. O dia do encontro com nossa história, era o dia para exorcizar os demônios do fracasso. Aquele foi o dia da libertação, foi o dia do carnaval continental. Nacional, Olímpia, Bahia, Flamengo e o co-irmão estavam lá, estavam presente nessa odisseia, não em corpo presente, mas sim no pensamento do "será", eles e mais alguns que anos atrás fizeram que este dia fosse um acerto de contas com o passado. Ah, esse dia 16 DE AGOSTO DE 2006. Foi uma espécie de julgamento,  de um lado nós, do outro eles. Eles já tinha 3, nós nada. A gente merece, a gente não merece. Fernandão dá sua primeira cartada, eles respondem. Tudo igual, ainda é a gente que comemora. Tinga dá a segunda cartada, mas eles recorrem. Se arrastou, mas se cumpriu. O carnaval rubro continental estava armado, um carnaval do povo, o carnaval do mais burguês ao mais humilde catador de papelão, que pelo mesmo motivo estavam em prantos de felicidade. O Inter foi grande. O Inter foi aquilo que era e tinha desaprendido. O Inter foi Falcão, Carpeggiani, Figueroa e Escurinho. O Inter foi Valdomiro, Claudiomiro, Manga e Caçapava. O Inter foi Nena, Carlitos, Larry, Alfeu e Bodinho. Mas acima de tudo, o Inter foi Clemer, Índio, Bolívar, Sóbis, Tinga e Fernandão. O Inter foi a gente. O Inter foi a América, graças a Deus.


O dia do carnaval. O dia do carnaval. Reviewed by Redação on 12:24:00 Rating: 5

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